terça-feira, 30 de junho de 2009

Comentário

A realização do experimento, apesar de enriquecedor para o processo deensino-aprendizagem, fez com que a duplaexperimentasse uma dualidade de sentimentos às vezescontraditórios. Inicialmente parecia impossível a modelagem docomportamento do rato, mas no decorrer das práticas, esse sentimentooscilava entre ser possível e não ser impossível.
Na prática nº 01 – Nível Operante, o procedimento experimental foisimples e direto, dispondo de uma contingência de reforços e expondo orato a ela por um período de 10 minutos e apenas anotando asrespostas eliciadas. A variável ambiental que nos capacitava a preverque o rato emitiria a resposta desejada era a privação de água por umperíodo de 24 horas.
Na prática nº 02 – Treino ao Bebedouro, o procedimento tinha comoobjetivo fazer o rato associar o ruído do bebedouro á água que eleprecisava para saciar a sua sede. Isto ocorreu ao associar vários“cliques” á gota d’água. Thorndike (1901), afirma que essa associaçãoocorre não pelo uso do raciocínio, mas porque o comportamento seestabeleceu quando seguido de certas conseqüências. O treino aobebedouro foi concluído quando o comportamento desejado de se associaro “clique” á gota d’água se estabeleceu, passando após isso a práticade modelagem.
Na prática de modelagem, o rato não demorou muito nas aproximaçõessucessivas para adquirir o comportamento de pressionar a barra com umaúnica pata.
Para Skinner (2003, p.71), uma resposta já ocorrida não poderá serprevista ou controlada, nos levando a prever a ocorrência de futurasrespostas que podem ser melhoradas, aproximando-se da respostadesejada, o que levou a dupla a exigir mais do rato.
Diante de repetidas vezes e não conseguindo que o rato o fizesse eencontrando na literatura a sustentação teórica, aceitou-se que o ratopressionasse a barra com uma única pata iniciando assim osprocedimentos CRF I e CRF II.
Na prática nº 04 – CRF I, a dupla não encontrou dificuldades, o ratopressionou em a barra, num período de 40 minutos, 73 vezes. Ao darinicio a prática de CRF II, o rato inicialmente tomou 08 gotas d’águae aquietou-se na câmara até o final de 30 minutos.
Com orientação do professor e devido a escassez de tempo, aumentou operíodo de privação de água de 24 para 48 hora, possibilitando em umúnico dia, no período de 47 minutos, a realização das práticas 05, 06,07 e 08 (Inclusive o rato pressionou a barra com as 02 patas).
No decorrer dos experimentos, foi possível modelar o comportamento dorato, extinguir e recondicionar. As últimas experiências, só formapossíveis com a ampliação da privação de água por um período de 48horas.
Os experimentos alem de possibilitarem a aplicação da teoria efetiva àconstrução do conhecimento e de habilidades na área de pesquisas eexperimentos. A dupla concluiu que todo estímulo emitido, forneceu umaresposta. Todo comportamento reforçado, tende a permanecer. A retiradade estímulos, após algum tempo leva a extinção do comportamento.
Ana Francisca e Andreia

Um comentário:

  1. COMENTÁRIO
    ao iniciarmos nosso experimento no laboratório, pudemos perceber o quanto é importante passar por etapas de forma correta, quando começamos nosso experimento com o rato, parecia impossivel condiciona-lo, por vários motivos. um animal indefeso e sem nenhuma experiencia, o nosso objetivo era condiciona-lo atraves de niveis, começamos pelo nível operante que era basicamente reforços que dávamos ao animal para que ele se acostumase com o seu novo ambiente e na tentativa de condiciona-lo para que ele fosse capaz de por sí proprio tocar a barra com as duas patas e beber a gota de agua que lhe era oferecido.
    na pratica 2 que foi o treino ao bebedouro o objetivo era fazer com que o rato associase o barrulho do bebedouro a gota de agua que lhe ele necessitava para nao ter sede, ja que ele ficou privado pelo período de 24 horas sem beber agua.o treino ao bebedouro so chegou ao fim quando o rato associou que só beberia a agua quando ouvisse o clik do bebedouro. apos esse segundo procedimento foi iniciado a modelagem, parte fundamental e de grande importancia no condicionamento ou no nao condicionamento do rato. o nosso rato nao demorou muito a se aproximar da barra e precionar a barra com uma pata só, o que nos levou a exigir mais do nosso rato, toda vez que ele tocava a barra com as duas patas o bebdouro lhe dava uma gota de agua, dessa maneira nosso rato associou que se ele tocase a barra com as duas patas ele tomaria uma gota de agua e saciaria sua sede, nessa face nós ja haviamos iniciado o crfI e crf II.
    no crf I nosso rato nao apresentou nenhum tipo de dificuldade precionou a barra por dezenas de vezes, e tomou aproximadamente 43 gotas de agua. nós conseguimos extinguir o comportamento do rato e voltamos a condiciona-lo novamente, com muita tranquilidade. demos na segunda parte da modelagem do rato dois reforços
    a cada dois toques a barra o rato tomava uma gota de agua. concluímos que a todos os estímulos obtivemos respostas, e esses comportamentos quando sao reforçados tendem a continuar, e quando esses estimulos nao sao reforçados tende a extinguir os comportamentos.
    sara cristina e walysson de assis

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