segunda-feira, 29 de junho de 2009

ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE UM SER INFRA-HUMANO DA ESPÉCIE RATTUS NORVEGICUS DA RAÇA WISTAR, EM LABORATÓRIO.

Skinner apud Matos e Tomanari (2002), afirma que o comportamento está sempre em construção e reconstrução e deve ser compreendido considerando-se que o organismo vivo sofre influência de contingências filogenéticas (atuando no nível do banco genético das espécies), de contingências ontogenéticas (atuando no nível dos repertórios comportamentais dos indivíduos) e, de contingências culturais (atuando no nível das práticas grupais de uma cultura ou sociedade).

Foi proposto pelo professor da disciplina PBAC, a prática laboratorial com um ser infra-humano da espécie Rattus Norvegicus da raça Wistar, como complemento das atividades do 3º período do curso de Psicologia da Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI. O experimento teve início no dia 30/04/2009 com 7 sessões de aproximadamente 60min cada. Iniciamos com um sujeito fêmea.

Houve troca do sujeito fêmea, após a 1ª sessão por um sujeito macho, pois as fêmeas sofrem mudanças de comportamento durante os ciclos hormonais, houve também variáveis sucessivas: externas (viagem da experimentadora) que prolongou o tempo entre uma sessão e outra, o intervalo das sessões eram de 7 dias, sendo que esse foi estendido para 15 dias, entre a sessão 3 e a sessão 4; Internas (dor provocada por ferimentos nas patas traseiras do animal) que atuaram como dificultadores bom andamento do experimento.

Apesar de o sujeito ter sido mantido nas mesmas condições ambientais dos demais animais experimentais, com a mesma privação de água de 24h, ele não atendeu de forma satisfatória aos estímulos e mostrava saciedade após a ingestão de poucas gostas de água (contingências ontogenéticas). O sujeito permanecia dormindo a maior parte do tempo destinado as sessões.

Constatamos que, apesar de seguir todas as orientações da literatura indicada, sabedoras que somos passíveis de erros, o sujeito não foi modelado, trazendo assim frustração para as experimentadoras. Por todos esses fatores fomos orientas pelo professor Leonardo Tadeu Vieira a abandonar o experimento com esse organismo vivo e iniciarmos posteriormente um novo experimento através do Cyber Rat, com início a ser definido.

Sendo assim podemos perceber que os experimentos propostos, apesar de serem replicáveis e mensuráveis dependem do sujeito experimental, cada organismo vivo é um ser único que traz sua bagagem filogenética, ontogénetica e cultural.

Dupla: Adriana e Nágila.

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