terça-feira, 30 de junho de 2009

Conclusão

Para Moreira e Medeiros (2007), o comportamento operante é aquele que produz conseqüências (modificações no ambiente) e assim é afetado por elas. Algumas dessas conseqüências aumentam a probabilidade de o comportamento voltar a ocorrer, essas conseqüências são chamadas de reforço.

Ao realizar o experimento aplicamos essa teoria à prática de laboratório. Encontramos algumas dificuldades como as caixas de experimentos que algumas vezes apresentaram problemas, o organismo do sujeito que se saciava com pequena quantidade de gotas, os sons produzidos pelos outros acadêmicos que também realizavam o experimento e por aqueles que ora abriam a porta e a inexperiência dos observadores diante dos procedimentos a serem realizados.

No decorrer da prática fomos nos familiarizando com o ambiente, o que tornou a realização dos procedimentos mais eficaz.

Apesar de não ter concluído todas as etapas das práticas devido o sujeito ter demorado a associar o ruído da barra à obtenção de água e de se saciar com pouca quantidade de gotas de água, este contribuiu para o sucesso do experimento uma vez que, conseguimos condicionar o rato, alcançando os objetivos pretendidos.
Jéssica e Pollyanne

Comentário

A realização do experimento, apesar de enriquecedor para o processo deensino-aprendizagem, fez com que a duplaexperimentasse uma dualidade de sentimentos às vezescontraditórios. Inicialmente parecia impossível a modelagem docomportamento do rato, mas no decorrer das práticas, esse sentimentooscilava entre ser possível e não ser impossível.
Na prática nº 01 – Nível Operante, o procedimento experimental foisimples e direto, dispondo de uma contingência de reforços e expondo orato a ela por um período de 10 minutos e apenas anotando asrespostas eliciadas. A variável ambiental que nos capacitava a preverque o rato emitiria a resposta desejada era a privação de água por umperíodo de 24 horas.
Na prática nº 02 – Treino ao Bebedouro, o procedimento tinha comoobjetivo fazer o rato associar o ruído do bebedouro á água que eleprecisava para saciar a sua sede. Isto ocorreu ao associar vários“cliques” á gota d’água. Thorndike (1901), afirma que essa associaçãoocorre não pelo uso do raciocínio, mas porque o comportamento seestabeleceu quando seguido de certas conseqüências. O treino aobebedouro foi concluído quando o comportamento desejado de se associaro “clique” á gota d’água se estabeleceu, passando após isso a práticade modelagem.
Na prática de modelagem, o rato não demorou muito nas aproximaçõessucessivas para adquirir o comportamento de pressionar a barra com umaúnica pata.
Para Skinner (2003, p.71), uma resposta já ocorrida não poderá serprevista ou controlada, nos levando a prever a ocorrência de futurasrespostas que podem ser melhoradas, aproximando-se da respostadesejada, o que levou a dupla a exigir mais do rato.
Diante de repetidas vezes e não conseguindo que o rato o fizesse eencontrando na literatura a sustentação teórica, aceitou-se que o ratopressionasse a barra com uma única pata iniciando assim osprocedimentos CRF I e CRF II.
Na prática nº 04 – CRF I, a dupla não encontrou dificuldades, o ratopressionou em a barra, num período de 40 minutos, 73 vezes. Ao darinicio a prática de CRF II, o rato inicialmente tomou 08 gotas d’águae aquietou-se na câmara até o final de 30 minutos.
Com orientação do professor e devido a escassez de tempo, aumentou operíodo de privação de água de 24 para 48 hora, possibilitando em umúnico dia, no período de 47 minutos, a realização das práticas 05, 06,07 e 08 (Inclusive o rato pressionou a barra com as 02 patas).
No decorrer dos experimentos, foi possível modelar o comportamento dorato, extinguir e recondicionar. As últimas experiências, só formapossíveis com a ampliação da privação de água por um período de 48horas.
Os experimentos alem de possibilitarem a aplicação da teoria efetiva àconstrução do conhecimento e de habilidades na área de pesquisas eexperimentos. A dupla concluiu que todo estímulo emitido, forneceu umaresposta. Todo comportamento reforçado, tende a permanecer. A retiradade estímulos, após algum tempo leva a extinção do comportamento.
Ana Francisca e Andreia

Comentário sobre a prática

Poder estudar empiricamente as teorias sobre o comportamento humano, trouxe – nós uma compreensão dos condicionamentos aos quais somos submetidos a todo instante. Ao usarmos de organismos animais na prática experimental, pode – se perceber características comportamentais semelhantes a dos seres humanos, aproximando – nos assim de verdades.
A realização desta prática foi importante devido o fato de aplicarmos a teoria, aumento ainda mais a nossa compreensão e enfatizando a importância da matéria Princípios básicos da Analise do Comportamento para nós acadêmicas do curso de Psicologia.

(Equipe: Brunella, Iriene e Sônia)

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Comentário

Para suporte do experimento realizado no laboratório, baseamo-nos na disciplina de Análise do Comportamento, pois esta tem como objetivo estudar e compreender como os comportamentos são produzidos, buscando os fatores que os controlam para trabalhar ativamente sobre eles.

A psicologia frequentemente estuda o comportamento dos animais como uma estratégia antes de investigar, nos seres humanos, determinados fenômenos relacionados a seu modo de agir.

O trabalho realizado no laboratório a princípio foi frustrante, talvez pela nossa inexperiência. Tivemos algumas dificuldades principalmente quanto às práticas do bebedouro e da modelagem que precisaram ser feitas mais de duas vezes. Um fato importante foi que ao trocarmos de caixa experimental o nosso rato apresentou uma evolução bastante significativa no comportamento, tanto que devido a isso nós conseguimos concluir todas as etapas da prática. Este trabalho foi de grande valia, uma vez que, proporcionou aos alunos uma compreensão mais ampla e sólida acerca dos conceitos trabalhados unindo teoria e prática.

Acadêmicas: Isabella Meira e Rosilene Aparecida

Comentário sobre experiência prática

O experimento realizado no laboratório de análise experimental da Faculdade de Saúde Ibituruna teve como objetivo a modelagem do sujeito experimental, um rato albino, através do condicionamento operante.

A análise do comportamento é considerada uma ciência natural pelo fato de que suas teorias podem será plicadas a qualquer organismo vivo, seja humano ou não. Para o referido experimento utilizou-se o rato, por motivos éticos e metodológicos e também porque a forma de interação do sujeito com o ambiente são comuns a outras espécies, inclusive a humana.

A nossa experiência prática no laboratório foi apoiada principalmente na teoria contida no livro A Análise do Comportamento no Laboratório Didático, escrito por Maria Amélia Matos e Gerson Yukio Tomanari. Procuramos chegar à prática no laboratório tendo domínio do conteúdo, uma vez que consideramos de suma importância o entendimento do material teórico para a obtenção de um resultado satisfatório no processo de modelagem, processo este que não aconteceu satisfatoriamente.

Refletindo acerca disso, consideramos algumas variáveis que podem ter influenciado nos resultados negativos, tais como: o pouco tempo no qual o animal estava privado de água, a inexperiência das acadêmicas e o pouco auxílio recebido do caríssimo professor. Também observamos que algumas caixas de condicionamento operante poderiam não ter em perfeitas condições de funcionamento, tendo a barra de respostas mais rígidas do que o necessário, fato este que pode ter dificultado o condicionamento. Além disso, o sujeito experimental se mostrou de certa forma resistente ao processo.

O experimento, portanto, não foi concluído com sucesso, por motivos que não conhecemos totalmente. Isso para nós fez com que a prática figurasse como um grande desconforto. Apesar de termos nos dedicado para termos o domínio da teoria, as respostas esperadas não aconteceram. Entretanto, salientamos a experiência para o nosso enriquecimento acadêmico.
Monique e Sílvia

Comentário

O trabalho desenvolvido no laboratório do comportamento foi extremamente importante para a construção de novos conhecimentos acerca da análise experimental com ratos albinos com o foco de modelagem de comportamento. O processo de toda essa interação entre o aluno e o animal, juntamente com o auxilio do professor no momento da atividade, enriqueceu o trabalho e nos possibilitou a obter noções básicas da análise comportamental.

A experiência do trabalho mostrou claramente o que desenvolve um pesquisador para compreender o uso do animal e justificar o não uso dos humanos. Com a fisiologia compatível e os custos baixos, o trabalho favoreceu a obtenção do conhecimento da disciplina.

Após ter encerrado a teoria e a prática percebemos o quanto as experiência laboratoriais são importante no campo da psicologia, em conseqüência desse fato é evidente o excelente trabalho nessa área e a compreensão dos temas que englobam a análise do comportamento. Esta experiência necessitou de muita paciência e dedicação aos estudos teóricos que deram base a todo o processo das práticas desenvolvidas.

Esse estudo nos remete a nossa realidade, podendo dessa forma fazer uma ligação entre as atividades com o rato e o cotidiano das pessoas. Vimos que os comportamentos produziram modificações no ambiente e foi afetado por elas. Muitas vezes eliciamos uma resposta por causa das suas conseqüências, e este estudo nos leva a pensarmos nas nossas ações e entendermos que dessa forma modificamos e somos modificados pelo ambiente.

Enfim, durante todo o experimento realizado no laboratório com os ratos, descobrimos que é de grande relevância ao acadêmico de psicologia está fazendo essa interação entre a teoria e prática para que a partir de então desenvolva outras atividades experimentais que os favoreçam na formação de graduação em psicologia.
ÉDILA NOVAES PORTO; ELISA JUNIA DE FREITAS JORGE

Comentário

Através da experiência que tivemos com as práticas de análise do comportamento, podemos observar que os dados obtidos confirmaram a literatura que foi apresentada. Em cada prática pôde ser visto e relatado os comportamentos do sujeito em relação à liberação ou não de reforços e as possíveis conseqüências dessa manipulação o que Skinner colocou que o comportamento do sujeito produz efeitos no mundo externo e suas conseqüências podem de certa maneira influenciar o sujeito dando ao mesmo, possibilidades de alterar sua freqüência de emissão. Portanto podemos dizer que o objetivo desse trabalho foi alcançado uma vez que foi estudado a Análise do Comportamento articulando teoria e prática.

Acadêmicas: Ângela Magda e Ludimila Francisca

ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE UM SER INFRA-HUMANO DA ESPÉCIE RATTUS NORVEGICUS DA RAÇA WISTAR, EM LABORATÓRIO.

Skinner apud Matos e Tomanari (2002), afirma que o comportamento está sempre em construção e reconstrução e deve ser compreendido considerando-se que o organismo vivo sofre influência de contingências filogenéticas (atuando no nível do banco genético das espécies), de contingências ontogenéticas (atuando no nível dos repertórios comportamentais dos indivíduos) e, de contingências culturais (atuando no nível das práticas grupais de uma cultura ou sociedade).

Foi proposto pelo professor da disciplina PBAC, a prática laboratorial com um ser infra-humano da espécie Rattus Norvegicus da raça Wistar, como complemento das atividades do 3º período do curso de Psicologia da Faculdade de Saúde Ibituruna – FASI. O experimento teve início no dia 30/04/2009 com 7 sessões de aproximadamente 60min cada. Iniciamos com um sujeito fêmea.

Houve troca do sujeito fêmea, após a 1ª sessão por um sujeito macho, pois as fêmeas sofrem mudanças de comportamento durante os ciclos hormonais, houve também variáveis sucessivas: externas (viagem da experimentadora) que prolongou o tempo entre uma sessão e outra, o intervalo das sessões eram de 7 dias, sendo que esse foi estendido para 15 dias, entre a sessão 3 e a sessão 4; Internas (dor provocada por ferimentos nas patas traseiras do animal) que atuaram como dificultadores bom andamento do experimento.

Apesar de o sujeito ter sido mantido nas mesmas condições ambientais dos demais animais experimentais, com a mesma privação de água de 24h, ele não atendeu de forma satisfatória aos estímulos e mostrava saciedade após a ingestão de poucas gostas de água (contingências ontogenéticas). O sujeito permanecia dormindo a maior parte do tempo destinado as sessões.

Constatamos que, apesar de seguir todas as orientações da literatura indicada, sabedoras que somos passíveis de erros, o sujeito não foi modelado, trazendo assim frustração para as experimentadoras. Por todos esses fatores fomos orientas pelo professor Leonardo Tadeu Vieira a abandonar o experimento com esse organismo vivo e iniciarmos posteriormente um novo experimento através do Cyber Rat, com início a ser definido.

Sendo assim podemos perceber que os experimentos propostos, apesar de serem replicáveis e mensuráveis dependem do sujeito experimental, cada organismo vivo é um ser único que traz sua bagagem filogenética, ontogénetica e cultural.

Dupla: Adriana e Nágila.

domingo, 28 de junho de 2009

Comentário

o Laboratório foi um experiência que abordou a relação do comportamento aprendido com a teoria Skinneriana discutida em sala de aula pelos meus colegas do 3° período de psicoloiga,na qual através da disciplina princípios da análise do comportamento foi realizada a prática comportamental para a aprendizagem da prática do comportamento operante.
O estudo desenvolvido sobre análise comportamental de um sujeito experimental possibilita a percepção de que é comum a aprendizagem através de condicionamento em nosso dia a dia. Nas primerias aulas nós ficamos meio que sem saber o que fazer,mas ao passar do tempo começamos enteder de maneira mais clara do que se tratava a análise.E também ficamos mais avontade com o sujieto analisado. ficamos surpresos com a prática no laboratório,uma coisa é a teoria, e outra é ver na prática.
Portanto ,é possivel concluir que o sujeto foi condicionado,e que houve empenho é aprendizado por parte nossa(dupla),que com reforço da apredizagem,bem como de pontuação decorrente das atividades,bem como a prática para um excelente futuro porssional serem reforçados,o aprendizado foi atingido.
Equipe: Daniel e Rhayssa

Comentário

Trabalhar com o objetivo de modelar e extinguir o comportamento de um organismo vivo (rato) foi muito prazeroso. Onde conseguimos aplicar nesta prática a teoria proposta. Vale ressaltar também que nossa equipe encontrou um pouco de dificuldades devido a não lermos as duas primeiras práticas, mas estas foram muito bem explicadas pelo professor em sala de aula fazendo com que fossemos capazes de avançar nos procedimentos. É importante essa experiência, pois trabalharemos no futuro com o intuito de mudar os comportamentos dos seres Humanos, comportamentos que lhe causam mal ou que não servem para seu cotidiano.
Através dessa experiência inicial com um animal, saímos com bastantes conhecimentos sobre o condicionamento e extinção de um comportamento, estes que pretendemos aprimora-lo ainda mais durante o curso de graduação de psicologia.
Equipe : Hudson Vinicius Eduardo Tiago Viana

sábado, 27 de junho de 2009

O SER HUMANO TEM MUITO QUE APRENDER!

Quando fomos informadas de que teríamos que ir para o laboratório fazer a aplicação dos conceitos aprendidos em Análise do Comportamento, utilizando RATOS, havia uma pergunta que não queria calar: Se queremos entender as pessoas, porque usar ratos para estudar AEC?

As dúvidas iam surgindo, e não sabíamos como aplicar os conhecimentos adquiridos nos testes com os ratos. Assim que foi dado andamento as atividades tudo foi ficando mais claro e compreensível, ficou demonstrado que o sujeito é determinado pelas contingências às quais está exposto.

Através desta prática nós pudemos desenvolver habilidades de pesquisador em Psicologia Experimental, tal como a capacidade de observação, de análise e redação de relatórios através da realização dos experimentos.

E mais importante ainda (para nós) foi esclarecer as nossas dúvidas ao ficar entendido completamente que o estudo do comportamento animal não é um importante campo científico apenas por si próprio, mas também por ter feito importantes contribuições para outras disciplinas com aplicações para o estudo do comportamento humano, para as neurociências, para o manejo do meio ambiente e para a educação de futuras gerações de cientistas.

Enfim, os trabalhos realizados no laboratório nos permitiram verificar a eficácia conceitual da teoria comportamental integrando a teoria com a prática.

Acadêmicas: Marta Andréia Morais e Rafaela Freitas